Eu, um filho de Deus?

Quando pensei que dominava o idioma português,
ele me apresentou Portugal.
Depois, decorou minha casa, vestiu minha pele e
afastou meus males.

Vi inimigos, ele os venceu. Também os venci,
e ele criou outros para mim.
Ninguém o entendi, e eu não o vejo. Ele é mais que o mais, e tanto, que já não sei.

Subo e cresço, e dele não me aproximo.
Tento e me canso, até a madrugada.
Ah! Ele gosta de me ouvir nesta hora.
Já eu, o ouço quando desejo.

Erro muito com ele, e ele comigo, pois me ama tanto,
quando só amo o erro.
A única coisa que o domina, é uma de suas criaturas: o amor.
Este, me bate e assopra, e me faz entender os atos de seu autor.

Por isto, é péssimo viver ao seu lado,
o ideal é estar sempre nele, por ele e para ele.
Ele é uma crença, às vezes conveniência.
E só é Pai para mim, quando os males retornam.

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