Herrar joga bola,
e não falta na escola.
Só não faz tudo certinho,
porque na prova pega cola.
Brinca e faz amigos,
tira riso dos antigos.
Mas só não faz tudo certinho,
porque só olha o seu umbigo.
Assim é sua vida,
uma infância colorida.
Só não é todo perfeito,
porque brigou na avenida.
Este menino é arteiro,
é criança de terreiro.
E só não é todo certinho,
porque chinga o dia inteiro.
A noite vai na Igreja,
e lá diz muito: _Assim seja!
Só não é todo santinho,
porque já bebe uma cerveja.
Põe seus erros sob o pano,
menino novo, de 13 anos.
E quando alguém o repreende,
ele já diz: errar é humano.
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