Encomenda para o carpinteiro: uma cruz

        Há exatamente 2015 anos atrás (considerando que Cristo nasceu em 4 a.c), nasceu na Judéia um jovem judeu chamado Jesus. Um menino comum, filho de carpinteiro e que mais tarde, aos seus 30 anos, tornou-se um revolucionário contra sua religião: o judaísmo ortodoxo.
          Parecia mais um profeta, um novo líder ou só mais uma voz no meio do povo. Entretanto, ao longo de sua jornada, ele começou a dizer algo que nenhum homem, nenhum louco e nenhum rei havia dito: Eu Sou Deus! Aquilo começou a incomodar os judeus da época, que achavam esta afirmação a maior blasfêmia da história da humanidade.
          Jesus começou a dar outra ótica para a legislação judaica, não uma nova lei exatamente, mas uma nova consciência diante dela. Desta forma, ele conseguiu alguns adeptos: discípulos verdadeiros de suas idéias. E assim, começou a fazer o que assusta até hoje a medicina e a ciência: milagres, curas, atos paranormais, e o mais impressionante: ele dizia possuir o segredo para salvar os não-judeus do inferno (um lugar espiritual de tormento que fazia parte da crença judaica).
          Por conseguinte, este ousado judeu que dizia ser o salvador do mundo, começou a ser perseguido pelos líderes de sua religião, que começaram a planejar emboscadas para o prender e o matar. Sabendo disto, um de seus seguidores decidiu entregá-lo, em troca de algumas moedas de prata. E então, este traidor que não me aventuro a citar o nome, arquitetou uma armadilha e através dela entregou Jesus aos romanos, que influenciados pelos judeus, mais tarde decretariam a pena de morte para o tal rebelde.
         O plano deu certo: Jesus foi assassinado na Palestina aos 33 anos, por violar a lei judaica, sendo crucificado no meio de dois ladrões. Na sua cruz foi colocada uma mensagem que tornou esta situação ainda mais intrigante: "ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.”
          Apenas 3 dias após atestada a sua morte, começou a correr um boato entre seus discípulos: Nosso mestre ressuscitou! Mas não era exatamente um boato, mas sim uma informação verídica e mais tarde testemunhada. E foi a partir dela, ou seja, desta frase e desta convicção que nasceu na prática o Cristianismo e a sua ideologia humano-espiritual. Assim também, os discípulos multiplicaram-se (a Igreja), os fundamentos de Jesus Cristo foram completados (a Bíblia), e cerca de 2000 anos se passaram.
            Hoje, quando lemos a Bíblia, entendemos que aquele carpinteiro havia sido prometido lá no início, na gênese de tudo (exatamente em Gn 3:15); compreendemos que os sacrifícios praticados pelos judeus durante todo o Antigo Testamento apontavam para ele, como uma espécie de símbolo de um sacrifício maior e desta vez: eficaz; e enxergamos que sua morte foi necessária para salvar a mim e a você (não-judeus) daquele lugar de ranger os dentes.
           Desta forma, nos dias atuais, possuímos a fé em toda a história contada na Bíblia, e através dela vivemos e nos movemos. Não somos irracionais ou crentes em lendas e mitologias. Não somos loucos que vivem de imaginação. O Messias foi histórico e comprovado pela história. Nossa Bíblia possui racionalidade e nunca foi contrariada pela Ciência. Afinal, somos dois bilhões de cristãos dos sete bilhões de pessoas no mundo. E agora, estamos aguardando o retorno triunfal deste Jesus ressurreto.

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