Nem Sábado, nem Domingo. O Dia do Senhor será o dia em que a
Reforma Protestante não for apenas um símbolo idolatrado de restauração, mas
sim a sombra propulsora de reformas que haviam de vir. Neste dia, as igrejas
locais entenderão que nasceram em pecado e que foram organizadas na iniquidade.
No Dia do Senhor, os crentes se verão como gente em nada superior às gentes que
não se veem como crentes. Nele, os "Pastores" evangélicos aceitarão
que Paulo (se não desejasse a morte para viver com Cristo e se seu coração
prosseguisse batendo nestes dois milênios) continuaria escrevendo cartas de
exortação a todas as denominações do mundo. A partir deste dia, os teólogos
buscarão a imparcialidade perante o Novo Testamento e enxergarão o dízimo assim
como veem o sábado, as carnes impuras, a circuncisão, o templo e o Antigo
Testamento; as missões tomarão o lugar da Teologia e a Teologia irá substituir
as revelações que só revelam soberbos. Este será o momento histórico em que as
igrejas se tornarão "IGREJA" (Ekklesia - chamados para fora) para ir
e vir em favor dos doentes. No dia do Senhor, existirão mais "bons
samaritanos" do que Doutores em Novo Testamento e mais
"Nicodemos" do que Mestres em Divindade, e o caminho, a verdade e a
vida formarão a única trindade que deve ser pregada ao mundo.
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